quinta-feira, 27 de abril de 2017

Divisão de Homicídios esclarece chacina do “Baile Funk” em Mossoró

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Delegado Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios reuniu a imprensa de Mossoró na tarde de hoje, 25 de abril e apresentou, com detalhes, a motivação e os principais acusados da chacina do “Baile Funk” de 11 de março, em Mossoró.
Segundo o Delegado, criminosos da facção “Sindicato do RN”, invadiram o local onde estava ocorrendo o baile “Festa de Favela” promovido por integrantes da Facção Primeiro Comando da Capital, “PCC”, procurando Eduardo Nunes, apontando como um dos organizadores da festa.
O grupo já chegou atirando e 05 pessoas foram mortas, sendo 04 no local e a 5ª vítima morreu no Hospital Tarciso Maia, na maior chacina já registrada na cidade de Mossoró.

As vítimas da chacina que teve repercussão nacional:
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Eduardo Nunes Farias, Estudante de 19 anos de idade, residente na Rua Claudionor Gonçalves dos Santos, no bairro Belo Horizonte. Segundo as investigações, ele seria o alvo principal dos criminosos.

Ronald Kainna Barbosa Gomes, “Mc Kay” Estudante de 15 anos de idade, residente na Rua Adriangelo Fernandes, bairro Nova Ceará, em Ceará Mirim. Segundo informações, Ele era um dos animadores do baile funk.

Israel Gomes Bezerra, empacotador de 19 anos de idade, residente na Rua Francisco Adolfo Fernandes Maia, no bairro Santo Antônio, foi morto com um tiro de 12 na cabeça, em frente ao clube. A família dele garante que ele não tinha nada a ver com o baile e havia ido ao local de motocicleta deixar uma pessoa.

Ariely Amanda de Souza Neves, de 21 anos de idade, residente na Rua Dracon de Albuquerque, no bairro Baixinha em Mossoró. Ela foi morta com um disparo de escopeta calibre 12 na cabeça. Segundo informações, a moça seria namorada de um dos organizadores da festa.
Jocie Morais da Fonseca, Gesseiro de 30 anos de idade, residente na Rua Manoel Gregório da Silva, no Santo Antônio, morreu no Tarcisio Maia. Segundo publicações nas redes sociais, ele seria um dos organizadores da festa.

Acusados:
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Durante as investigações, o delegado concluiu que Felipe Martins dos Santos, “Playboy”, de 21 anos de idade, preso dias depois, teria vindo de Natal com a missão de comandar a morte de Eduardo Nunes, acusado de ser membro do PCC e um dos organizadores do baile.

ImagemFrancisco Josenilson da Silva “John”, 26 Anos de idade, preso pela polícia militar com droga e uma arma de fogo, no bairro Santo Antônio. Josenilson foi preso numa residência na Rua Francisco Ferreira Lopes e com ele foi encontrado aproximadamente um quilo de maconha e um revólver calibre 38 municiado. Ele cumpria pena na Penitenciaria Agrícola Mario Negócio, estava em liberdade condicional, mas havia deixado de comparecer para assinar e por isso passou a ser considerado foragido.

ImagemMarlon Bruno da Silva Nascimento, “Shampoo” de 26 anos de idade, morador do Parque das Rosas. Ele foi detido no dia 10 de abril, na Rua Zeca Cirilino, no Santo Antônio, pela equipe da Força Tática do 2º Batalhão de Mossoró. Ele cumpria pena por assalto na Penitenciaria Agrícola Mario Negócio, mas estava foragido.

A polícia apreendeu também um adolescente com participação confirmada na chacina de 11 de março, no “Baile Funk”. Um relatório apontando a participação e a confissão do menor no crime, será encaminhado à Delegacia Especializada do menor infrator, segundo o delegado.

ImagemToda a polícia de Mossoró agora procura localizar e prender Abdiel da Silva Domiciano, “Galadim”, 22 anos, que se encontra foragido e em local incerto.
Segundo o Delegado Abdiel e o adolescente, além da participação nas mortes, ficaram com a responsabilidade na condução das armas ao local da chacina, em cima de um caminhão, que ficou estacionado cerca de 300 metros do local do baile.
Abdiel está sendo apontado em vários crimes de homicídios em Mossoró e segundo o Delegado Arraes, existem dois mandados de prisão, por homicídios, contra ele, na Delegacia.
Todos os envolvidos são da facção Sindicato do RN e o motivo da chacina foi briga da facção contra o PCC, concluiu o Delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, “DHPP”.

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